Muito bem, Thayná e Cláudia.
Por Thayna Mafra Almeida
Fonte: o_menino_no_espelho.jp
Quem é que nunca ouviu comentários a respeito de “O menino no espelho"? Para quem não sabe este é um clássico da literatura brasileira da década de oitenta do século passado, que foi escrito pelo escritor mineiro Fernando Sabino. De tão lida e, portanto, famosa que está obra é, a editora Record já a editou várias vezes, sendo que nos dias atuais, já podemos encontrá-la na 84ª edição. É importante lembrar que o prestígio desta não se deve apenas a história, mas, também, a marcante produção gráfica e aos desenhos de Carlos Scliar.
Neste livro o protagonista é o próprio Sabino. Do início ao fim, são contadas as aventuras e fantasias da infância deste na capital mineira no início do século XX. Em cada capítulo é narrada uma situações diferente da sua vida, tais como, criar uma galinha, pertencer a uma sociedade secreta chamada “ Olho de gato”, enfrentar o valentão da sua escola, ficar perdido em um acampamento de escoteiros e, até mesmo, se tornar amigo do seu reflexo no espelho.
A forma como estes fatos são abordadas e, também, a maneira como a história foi escrita, no que desrespeito a linguagem utilizada, tornam a obra simples e, portanto, acessível a todas as idades. Entretanto, não é apenas isso que serve de atrativo para o leitor. No decorrer dessa obra é feita uma brincadeira com o passado, presente e futuro devido ás diferentes situações descritas, um fator que a difere de muitas outras.
Contudo, todos nós sabemos que não é a linguagem, a escrita ou mesmo os desenhos que fazem de determinado livro atrativo e inesquecível ao leitor. Na verdade o que chama a atenção deste é o conjunto da obra, que no caso de “O menino no espelho” tem um grande diferencial, já que o escritor consegue passar uma mensagem belíssima através de um inocente olhar de criança.