Preservativo público
Por Thayná Mafra
Dizer que deve-se fazer uso da camisinha em todas as relações sexuais para que, assim, tenha-se uma maior segurança no que desrespeito ao combate a doenças sexualmente transmissíveis e a uma gravidez indesejada é algo com o qual a sociedade do século XXI já está habituada. Entretanto, até hoje, tem-se o problema de acessibilidade a este preservativo, principalmente por parte dos jovens.
Com o objetivo de resolver ou, pelo menos, atenuar essa questão que ainda traz preocupações, criou-se um projeto de lei que defende a instalação de uma máquina que distribui camisinhas em todos as escolas públicas brasileiras. Esta certamente seria uma excelente maneira para facilitar o contato dos jovens com uma camisinha.
Tais máquinas evitariam o constrangimento que os adolescentes passam para adquirir o preservativo nos postos de saúde ou mesmo nas farmácias e supermercados brasileiros. Além disso, essas máquinas fariam com que o sexo deixasse de ser o assunto que deve-se evitar falar. Podemos observar que, com essa falta de diálogo com os pais e na escola, muitos jovens ficam sem sanar as suas dúvidas ou, no máximo, vão procurar suas respostas na internet o que pode ser perigoso, já que muitas informações podem ser equivocadas.
Há quem diga que instalar essas máquinas é fazer apologia ao sexo. Mas nessa situação o único incentivo que se tem é que, se for para fazer sexo, este deve ser sempre seguro.
Portanto, se a instalação dessas máquinas for feira juntamente à uma educação sexual dos alunos, é inegável que estas irão trazer bons resultados. Afinal, ajudarão a quebrar o tabu do sexo e, principalmente, a politizar e reforçar aos jovens de que sempre deve ser feito o uso de preservativos nas relações sexuais.
OBS: Este texto foi escrito pela aluna Thayná Mafra, apesar de ter sido postado pela conta da Maria Clara Resende. Devido a problemas com a internet e o acesso da Thayná à sua conta na Wikia, já informados a professora, esse texto foi postado após o prazo previsto.